UOL NOTICIAS – artigo de Jamil CHABE
RESUMO DA NOTÍCIA
- Agência rebate críticas de Bolsonaro contra Tedros
- Nova aliança conta com França, Alemanha, Itália, Costa Rica, África do Sul, Arábia Saudita e outros países
- UE lança ideia de um fundo de R$ 45 bilhões para enfrentar pandemia
- « Estamos na luta de nossas vidas », disse Antonio Guterres
A OMS realiza nesta sexta-feira uma reunião de alto nível com alguns dos principais presidentes e lideranças mundiais para criar uma nova aliança internacional. A iniciativa visa acelerar a produção e distribuição de tratamentos para lidar com a pandemia e garantir a chegada de uma vacina no mercado em um tempo recorde, com um fundo de mais de R$ 45 bilhões.
Mas o Brasil, que historicamente liderou o assunto de acesso a medicamentos, não participará com sua cúpula política e parte do governo sequer sabia do mega-evento, num sinal da irrelevância que a diplomacia nacional ganhou.
O encontro coordenado pela cúpula da OMS está sendo liderado por Emmanuel Macron, presidente da França, com a participação de Bill Gates e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O evento marca um compromisso de que qualquer tratamento ou vacina que seja criada será alvo de um esforço internacional para que seja disponibilizada a todos os países. Um fundo de US$ 8 bilhões foi lançado para financiar a distribuição de remédios e produção, além de fortalecimento dos sistemas públicos e toda a resposta contra a doença.
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Jamil Chade é correspondente na Europa há duas décadas e tem seu escritório na sede da ONU em Genebra. Com passagens por mais de 70 países, o jornalista paulistano também faz parte de uma rede de especialistas no combate à corrupção da entidade Transparência Internacional, foi presidente da Associação da Imprensa Estrangeira na Suíça e contribui regularmente com veículos internacionais como BBC, CNN, CCTV, Al Jazeera, France24, La Sexta e outros. Vivendo na Suíça desde o ano 2000, Chade é autor de cinco livros, dois dos quais foram finalistas do Prêmio Jabuti. Entre os prêmios recebidos, o jornalista foi eleito duas vezes como o melhor correspondente brasileiro no exterior pela entidade Comunique-se.